domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Reinado do Açúcar - 8º ano

Sem dinheiro suficiente paro os gastos com a lavoura canavieira e o fabrico do açúcar, os senhores de engenho tomaram empréstimos dos holandeses. Parte do transporte do açúcar entre Brasil e Portugal era feito por navios holandeses. O rei de Portugal tinha acordos comerciais e dívidas com os banqueiros e comerciantes de Amisterdã e Antuérpia, grandes centros financeiros e mercantis da época. Para lá seguia o açúcar brasileiro a fim de ser refinado e, depois vendido para mercados europeus. Os holandeses vendiam o açúcar refinado, ficando com a maior parte do lucro do açúcar. Ao soberano português cabiam os imposto pagos pelos colonos e comerciantes e o direito ao monopólio do comércio com a colônia. O comércio colonial rendia muito aos cofres da Coroa. Tudo o que os colonos precisavam vinha de Portugal : tecidos, ferramentas, utensílio domésticos, materiais para construção, velas etc. portanto o dinheiro obtido com a venda da cana acabava não ficando o Brasil, pois era gasto com a compra de produtos portugueses. Entre 1550 e 1650, 0 Brasil foi o maior produtor mundial de açúcar. As lavouras mais produtivas eram as do Nordeste, especialmente as de Pernambuco. A cana-de-açúcar estimulou outras atividades econômicas no Brasil, como a pecuária. O gado, além de ser usado como alimento, era a força de tração para o transporte e moagem de cana. Inicialmente, os bois eram criados nas próprias fazendas. Depois, como os fazendeiros precisavam usar toda a terra para o plantio da cana, o gado passou a ser criado no sertão, longe das fazendas. Com isso, a ocupação do Brasil começou a se interiorizar. A pecuária utilizava poucos trabalhadores e instalações simples, o que atraiu os colonos com menores recursos. A produção de carne seca salgada e de couro destinava-se ao mercado interno. A economia açucareira também estimulou a lavoura de tabaco. O Fumo, nativo da América, foi levado para a Europa no século XVI e seu uso de difundiu. Cultivado no Recôncavo baiano, era exportado em rolos para Portugal e para a África onde era traçado por escravos. Para o consumo dos moradores das fazendas e vilas, eram plantados gêneros de subsistência, como mandioca, arroz, milho e feijão. Muitos indígenas também se ocupavam desse tipo de lavoura e ensinaram os portugueses a cultivar plantas nativas do Brasil. Os indígenas também trocavam com os colonos produtos artesanais, como redes, cestas e cerâmicas.

6 comentários:

  1. A senhora copiou do livro: História em Documento da 6ª série e as atividades também. Indique outros livros com o conteúdo, me ajudará bastante.
    Agradeco pela atenção :D

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  2. Olá, meu nome é Fátima e tenho uma filha de 11 anos que esta na 6ª série do 1º grau, ela tem muita dificuldade em história e tenho que assumir que também não era a minha matéria predileta!!!
    Peço ajuda pois muitas vezes não posso ajuda-lá.
    Obrigada

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  3. obrigada por passar um texto q vai salvar a minha nota

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  4. muito obrigada pelas informações que a senhora me passou vai me AJUDAR na prova.

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  5. Mentira, não é tu na foto !

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  6. muito obrigado me salvou em historia !!!

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