segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Modos de Vida: Contrastes 8º anos

Modos de vida: Contrastes
No início da colonização, a maioria dos colonos tinha um desejo em comum: enriquecer rápido e voltar para Portugal para usufruir da riqueza acumulada. Por isso, não se preocuparam em investir nem em melhorar seus negócios no Brasil. Consumiam bens manufaturados produzidos fora – o que era vantajoso para os comerciantes portugueses que os vendiam na colônia. Todo o trabalho ficava para os escravos. Para um branco, fazer qualquer esforço físico ou atividade braçal representava uma desonra. Os colonos gostavam de ostentar riquezas quando saíam a rua ou recebiam visitas em casa: exibiam roupas caras, jóias, porcelanas e cristais. Estar acompanhado por escravos bem vestidos, ter amigos influentes, conversar com alguém importante em público ou ser recebido em sua casa também causava “boa impressão”. Toda essa ostentação impunha admiração e respeito, mas também significava, para muitos fazendeiros, contrair dívidas junto aos comerciantes – situação que provocou muito conflito e tensão entre as partes. A exibição de riquezas não significava, contudo, que os senhores vivessem com conforto. Até o século XVIII, tanto as famílias abastadas quanto as modestas moravam em casas feitas de taipa e cobertas com sapé. O mobiliário constituía-se de puçás cadeiras, algumas mesas, baús para guardar roupas pessoais e utensílios domésticos. O que distinguia ricos e pobres era o número de escravos, o tamanho da propriedade, a fartura na mesa, as jóias, o vestuário. Na parte de trás das casas, ricas e pobres, havia quitais, onde se criavam aves e porcos e se cultivavam pomares e hortas. O tanque de lavar a roupa e a latrina também ficavam no quintal, em geral próximo a um riacho. A família usava penicos cujo conteúdo era jogado em barris, esvaziados pelos escravos nas praias ou terrenos distantes. Não havia água encanada. Os escravos iam buscar água nos poços, cisternas, rios ou chafarizes públicos. Tomavam-se banho nos rios ou em bacias de madeira dentro do quarto. As ruas das vilas e cidades não tinham, muitas vezes, nomes ou números. Os endereços eram identificados por expressões como “a ladeira que desce da casa do fulano” ou “ a rua atrás da vinda de beltrano”, que constavam até em documentos oficiais. Ruas de terra, casas muito próximas, lixo a céu aberto contribuíam para a falta de higiene pública e a propagação de doenças e epidemias
Livro: História em Documento. página 268 Atividades 1- Qual o objetivo dos portugueses quando vinham para o Brasil colônia? Enriquecer e voltar para Portugal para usufruir de suas riquezas. 2. Qual a diferença entre ricos e pobres no Brasil Colônia? O número de escravos, o tamanho da propriedade, a fartura na mesa, as jóias e o vestuário. 3- Regija um texto sobre a economia açucareira. Tenha como base o mapa conceitual da última aula. - Resposta Pessoal. Sera escolhido um texto entre os alunos para ser publicado como resposta.

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