O Engenho de Açúcar
Engenho de açúcar é o nome da grande propriedade agrícola destinada à produção do açúcar. Os proprietários dos engenhos eram conhecidos como senhores de engenho.
Faziam parte do engenho:
Casa-grande: eram construções sólidas e espaçosas, onde viviam o senhor de engenho e sua família: mulher, filhos e agregados. A casa-grande era o centro da vida social e econômica do engenho.Capela: local onde se realizavam os serviços religiosos católicos. Aos domingos e dias santos, a capela era o ponto de encontro da comunidade, ali realizavam-se batizados, casamentos e funerais.
Senzala: era a moradia dos escravos. Era uma habitação rústica e pobre, onde os negros eram amontoados, sem nenhum conforto.
Engenho: instalações destinadas ao preparo do açúcar –
a moenda, onde a cana era moída para a extração do caldo;
as fornalhas ou caldeiras, onde o caldo era fervido e purificado em tachos de cobre;
a casa de purgar, onde o açúcar era branqueado;
os galpões, onde os blocos de açúcar eram quebrados em várias partes e reduzidos a pó.
Na grande propriedade canavieira (latifúndio), além dos canaviais, havia
as pastagens para os animais usados no trabalho,
plantação de alimentos apenas para o consumo interno,
matas para o fornecimento de lenha e madeira.
Havia as oficinas, estrebarias, casa dos cobres etc.
A aguardente era extraída da cana-de-açúcar, só que sua exportação era insignificante. A maior parte era consumida aqui na colônia e o restante usado na troca de escravos.
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