1. Defina
os termos a seguir
a.
Casas de fundição: locais
onde o ouro era transformado em barras e onde se recolhia a parte que cabia à
Coroa portuguesa.
b.
Datas: lotes nos qauis
eram divididas às minas de ouro descobertas pelos mineradores.
c.
Faiscação: pequenas
lavras de ouro.
d.
Quinto: principal imposto
cobrado pela Coroa portuguesa sobre o ouro extraído no Brasil, que correspondia
a 20% de todo o metal encontrado pelos mineradores.
e.
Derrama: Obrigação dos
minérios de completar com recursos individuais a cota de ouro anual (100
arrobas) estabelecida pela Coroa.
f.
Sistema de capitação:
imposto que estabelecia a cobrança de 17 gramas de ouro por escravo.
2. Em
seu caderno, copie o quadro a seguir com informações sobre a exploração de
diamantes na América portuguesa.
Exploração
de diamantes
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Quando e onde foram encontrados
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Os diamantes foram encontrados na região do Arraial do
Tejuco, atual Diamantina, no início do século XVIII.
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Forma de controle exercidas sobre a
atividade
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Criação do Distrito Diamantino (1734), isolando a região do
restante da colônia, e cessão do direito de exploração dos diamantes somente
aos contratadores, funcionários reais.
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Mudanças ocorridas após 1771
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Estabeleceu-se que a exploração seria feita diretamente
pela Coroa por meio da criação da Real Fazenda. No início do século XIX, com
a decadência da produção, a administração portuguesa foi, aos poucos,
liberando a garimpagem em algumas áreas. O Distrito Diamantino dói dissolvido
em 1882.
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Aplicar
3. Leia
o texto a seguir e responda às questões.
“Nessa sociedade, onde tudo se comprava com o dinheiro, poucas moedas
circulavam. Em compensação, o ouro em pó {...} circulava com muita intensidade,
mesmo após a instalação das primeiras casas de fundição em 1719. A monetização
fazia parte da rotina dos moradores.
Não é à toa que o comércio de todo tipo fez-se presente [...].
negociava-se tudo; escravos, animais, gêneros alimentícios, bebidas, tecidos,
ferramentas, medicamentos. Adornos e objetos das mais diferentes espécie,
produzidos na região ou trazidos de fora. [...]Negras, com seus tabuleiros de
quitandas, enchiam as vias urbanas[...].
Comparas a crédito e pagamentos parcelados, assim como dívidas
corriqueira, provenientes de pequenas negociações, e anotadas em livros
específicos, eram operações realizadas com freqüência e sem muita parcimônia.
[...[
Um outro procedimento recorrente naquela sociedade monetizada foi o
penhor de bens, principalmente de artefatos de metais e pedras preciosas. O
negócio acabava sendo a salvação de endividados e parece ter rendido bons
lucros para os credores. Dos 357 testadores investigados, 38 (10,64%)
encontravam-se envolvidos nessa atividade, incluindo os proprietários que
penhoram seus escravos.”
Livro didático Projeto Araribá – 3ª edição p. 42
a.
Pode-se afirmar, segundo o texto, que o comércio
na região das minas era pouco ativo? Explique. Não,
pelo contrário, o texto apresenta o comércio como uma atividade muito dinâmica
na região das minas, onde se negociava de tudo, desde escravos, gêneros
alimentícios e ferramentas, até artigos vindo de fora.
b.
A abundância de ouro possibilitou a monetização
da sociedade mineira? Justifique. Sim. Como havia ouro em grande quantidade, o ouro em pó,
extraído do leito dos rios, tornou-se moeda de troca para aquela sociedade, ou
seja, passou a ser usado como dinheiro.
c.
Que outras práticas adotadas no comércio do
Brasil atual também se tornaram comuns na região? Quais teriam sido as
vantagens e as desvantagens desse tipo de negociação? A
venda a crédito e o pagamento em parcelas. As vantagens existem para o
comerciante e para o cliente. A venda a crédito permite ao comerciante atrair
uma parcela maior de fregueses e, se a negociação prevê a cobrança de juros,
ele pode compensar as perdas causadas pela inflação. Para o cliente, principalmente
aquele que não tem dinheiro para pagar a vista, a venda a crédito possibilita
que ele adquira mercadorias e vá quitando sua dívida aos poucos. A desvantagem principal
é o risco que corre o comerciante de não receber pela mercadoria vendida.
d.
De acordo com o autor, muitas pessoa endividadas
em Minas Gerais penhoravam seus bens. Explique para os colegas o que isso
significava. Penhorar os bens significa dar esse bem,
que pode ser um terreno, uma casa ou um a Jô do cumprimento de uma obrigação um
empréstimo ou do cumprimento de uma obrigação assumida.
4. A
pintura as seguir foi produzida pelo artista Antônio Parreiras por volta de
1923. Com um colega, observem com atenção a imagem e responda às questões.
a.
Que personagem e acontecimento histórico foram
representados nessa pintura? Como é o cenário criado pelo artista? Parece ser
um cenário urbano ou um cenário rural? Por quê? A pintura
de Antônio parreira representa o julgamento de Felipe dos Santos, líder da
Revolta de Vila Rica (1720) que foi condenado à morte. Em primeiro plano vemos a
figura do condenado, Filipe dos Santos. Perto dele estão dois negros ,
provavelmente escravos, um deles ajoelhado, e um cavalo. No entanto podemos ver
algumas autoridades e populares assistindo ao julgamento. O cenário é urbano,
pois nele aparecem algumas construções, entre elas uma igreja, característica
das cidades mineiras da época colonial.
b.
Com base no que vocês estudaram nesta unidade,
explique os acontecimentos que resultaram no episódio pintado pelo artista. A Revolta de Vila Rica ou Felipe dos santos, em 1720,
decorreu, sobretudo da insatisfação dos mineradores de Vila Rica com relação a notícia da criação das Casas de Fundição nas
Minas Gerais. Para tentar impedir o contrabando de ouro, a Coroa portuguesa
aumentou a fiscalização nas áreas de mineração e na cobrança de impostos. Para isso,
foram criadas as casas de Fundição, locais onde as autoridades recolhiam o
quinto e transformavam o ouro em barras, gravadas com o selo real. Diante dessa
situação, o comerciante português Filipe dos Santos organizou um movimento em
Vila Rica para protestar contra a instituição das casas de fundição nas Minas
Gerais. O Governador da capitania, o conde de Assumar, acabou reprimindo os
revoltosos, prendendo-os. Filipe dos Santos considerado o líder do movimento,
foi o único condenado à morte.
c.
Essa obra de Antônio Parreiras foi produzida por
volta de 1923, mais de duzentos anos após o fato representado. Na opinião de
vocês, que fonte o artista pode ter utilizado para produzir sua obra? A pintura
é uma representação fiel do que teria ocorrido? As pinturas
históricas não são representações da realidade do período que se pretende
representar, mas revelam, sobretudo, aspectos do presente do artista, suas preocupações,
técnicas etc. Além disso, artista como Antônio parreiras, que representou um
acontecimento histórico que ele não vivenciou, recorrem muitas vezes a diversas
fontes históricas (como relatos, livros didáticos, registros oficiais ET.) para
produzir suas obras de arte.
Senhora Rosângela, poderias por favor ajudar me na atividade de história da página 42 do livro de história projeto radix, editora scipione, autor Cláudio Vicentino?? Estou com dúvidas no meu dever de casa...
ResponderExcluirMuito Bom! Queria Que Você Fosse Minha Professora...
ResponderExcluirVlw...
Isso é as respostas que tem no livro do professor?????
ExcluirPor Quê Você Não Lança a Continuação...?
ResponderExcluirSeria Muito Bom....
gosteiiiiii
ResponderExcluirParabéns digna de um Oscar pelo seu talento
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