Produzir um texto
Escreva um texto sobre Canudos. Considere os seguintes aspectos.a) Quem era Antônio Conselheiro e como ele atuava antes da fundação de Canudos.
b) Quando, onde e por quais pessoas a comunidade de canudos foi fundada.
c) Como viviam as pessoas da comunidade.
d) Por que a vida em canudos era uma ameaça aos coronéis e à igreja católica.
e) O desenvolvimento dos combatentes contra Canudos e o desfecho da guerra.
f) A importância da Obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, para o conhecimento que se tem hoje a respeito da guerra.
Antes de fundar a comunidade de Canudos, Antônio Conselheiro peregrinava pelo sertão, pregando mensagens religiosas, realizando obras de caridade e arregimentando, em cada local, fileiras de seguidores. Em 1893 ele e um grupo de sertanejos fundaram, no norte da Bahia, a comunidade de belo Monte, mais conhecida como Canudos. Na comunidade todos trabalhavam para o sustento do grupo. Havia professores, artesãos, enfermeiros e comerciantes prósperos. A vida em Canudos era uma ameaça ao poder das instituições porque era a concretização da religiosidade popular, combatida pela igreja, e porque fugia ao controle dos coronéis. Os combates contra Canudos se iniciaram em 1896 com o pretexto de evitar um ataque dos conselheiros à cidade de Juazeiro, que nunca ocorreu. As três primeiras expedições da tropas federais foram derrotadas pelos sertanejos. O arraial foi invadido e destruído apenas em outubro de 1897, na operação conduzida pela quarta expedição. A obra Os Sertões escrita por Euclides da Cunha a partir de suas anotações como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo e publicada em 1902, preserva na nossa memória a luta de Antônio Conselheiro e seu povo.
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1. Que
relações podemos estabelecer entre a Revolta da Chibata, a Revolta da vacina e
a Guerra de canudos? Os três movimentos
expressam a precariedade da democracia republicana no Brasil, marcada pela permanência
estrutura latifundiária e oligárquica herdada do período colonial. As autoridades,
nos três casos, agiram com os mesmos métodos: repressão, descaso,
discriminação. No caso de Canudos, a atitude do governo demonstra ainda
ideologia positivista que imperava na época, tratando com expressão do atraso e
da ignorância uma manifestação religiosidade caráter popular e independente.2. Considerando a origem social dos marujos, comente a relação ente o preconceito racial e a eclosão da revolta da Chibata. A eclosão da Revolta da Chibata foi motivada pela permanência dos castigos físicos na marinha brasileira, uma prática adotada por inúmeros senhores para punir seus escravos durante o período de vigência do escravismo no Brasil.
3. Providencie a letra da música O mestre-sala dos mares, de João Bosco e Aldir Blanc, e leve-a para a classe. Em Grupo, analise os versos da canção, relacionado-os com a Revolta da Chibata.
O Mestre Sala dos Mares
Compositor: Joao Bosco
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como navegante negro
Tinha dignidade de um mestre sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto, pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
Dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
E a exemplo do feiticeiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como navegante negro
Tinha dignidade de um mestre sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto, pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
Dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
E a exemplo do feiticeiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
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