domingo, 9 de abril de 2017

Atividade p. 93 – 9º ano

1. Leia o texto a seguir com atenção e responda ao que se pede;
               Traçada uma linha que se passa entre os município de Palmas, União da Vitória, Rio Negro, Lages, Curitibanos e Campos Novos, abrangendo cerca de 28 mil quilômetros quadrados, a terça parte do atual estado de Santa Catarina, a região do meio oeste e planalto norte, abrange também uma parte do sul e sudoeste do Paraná, configura-se a região onde ocorreu, na segunda década do século XX, um dos conflitos sociais mais sangrentos da história do Brasil. Calcula-se que em 1910 havia, nessa região [...], cerca de 50 mil habitantes, sendo que destes [...], aproximadamente 20% foram mortos. Por toda essa região existem diversos cemitérios que lembram esse conflito sangrento.
TIMAZI, Gilberto. Heranças e lideranças jovens do Contestado.
Historia Catarina, ano 4, n. 18 de 2010, p. 35
a)      Qual é o nome do conflito q que o texto se refere? Revolta do Contestado
b)      Onde esse conflito ocorreu? Ocorreu na região disputada por Santa Cataria e Paraná.
c)      Qual foi o número de mortos no conflito segundo o texto? Segundo o texto, durante a Revolta do Contestado foram mortas cercas de 10 mil pessoas.
d)      A Revolta do Contestado pode ser como um episódio da luta pela terra no Brasil Justifique. Sim, pois teve início com a expulsão e o assassinato dos moradores da região pelos capangas da Lumber, uma empresa estadunidense interessada na exploração da madeira da rica floresta nativa de pinheiros e imbuia que cobria a região.

2. Observe a charge com atenção; leia a legenda e repare nos trocadilhos feitos pelo chargista e responda:

a)      O que se vê na charge? Ela mostra a figura caricaturizada do prefeito chutando o que parecem ser barracos.
b)      Juntando imagem, texto e o que você estudou neste capítulo, é possível descobrir a intenção do autor da charge? Sim. A imagem e os trocadilhos com o sobrenome do prefeito Pereira Passos (1903-1906) referem-se à remodelação da capital empreendida por ele, mais precisamente ao “bota-abaixo” executado pelos funcionários da prefeitura durante a sua gestão.
c)      Quais forma os efeitos das demolições efetuadas a mondo de Pereira Passos no centro do Rio de Janeiro? A elite aplaudiu a reurbanização e a expulsão da população pobre do centro da cidade. Já os moradores dos cortiços e casas de cômodos reagiram de diversas formas ao serem expulsos do centro  e empurrados para a periferia da cidade ou para os morros e mangues.





1. Leia com atenção as fontes 1 e 2.
Fonte 1.
Sergipe, Fazenda Angico
Meus crimes se terminaram
O criminoso era eu
E os santinhos me mataram
Um lampião se apagou
Outros lampiões ficaram
O cangaço continua
De gravata e jaquetão
Sem usar chapéu de couro
Sem bacamarte na mão
E matando muito mais
Lampião falou. Música de Aparício Nascimento e Venâncio,
Cantada por Luiz Gonzaga. In: ROITMAN, Valter
Cangaceiros: crime e aventura no sertão. São Paulo: FDT, 1997.
(Para conhecer melhor). P. 43




Fonte 2
O cangaceiro é doente
É um indivíduo anormal
Recebendo a influência
Do ambiente social
Com justiça e instrução
É difícil um Lampião
Cair na trilha do mal [...]
Também não está direito

Ter pena dele demais
Dizer que eles são heróis
Como muita gente faz
Cadeia pra esta gente
Com tratamento decente
Em prisões especiais
ATAYDE, João Martins de. In: CURRAN, Mark. História do Brasil
 em cordel. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2009. P. 74




a)      Como os autores da fonte 1 veem Lampião? Eles se colocam no lugar de lampião e fazem a defesa do “rei do cangaço” ao dizer: “O criminoso era eu e os santinhos me mataram”.
b)      O que os autores da fonte 1 querem dizer com “Um lampião se apagou / Outros lampiões ficaram / O cangaço continua  / De gravata e jaquetão”?  O trecho pode ser “traduzido” por “um bandido morreu/outros bandidos ficaram / o crime continua matando; só que os criminosos de agora usam “gravata e jaquetão”.

c)      Compare os autores da fonte 1 ao da fonte 2 quanto ao modo como eles veem Lampião. Enquanto os autores da fonte 1 dão voz a Lampião e “permitem” que ele faça sua defesa,  o autor da fonte 2 posiciona-se contra o cangaceiro, condenando aos seus crimes e pedindo que seja punido.

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