Organizar o
conhecimento
1. Monte
em seu caderno uma ficha sobre fontes históricas utilizando as informações a
seguir.a. O que é fonte histórica. Vestígio do passado que constitui o objeto de pesquisa do historiador.
b. Cite exemplos de fonte históricas. Cartas, depoimentos, utensílios domésticos, pinturas, sepulturas ...
c. Por que no passado as fontes históricas escritas eram as mais aceitas. Porque se valorizavam a cultura letrada das elites e os documentos oficiais do Estado.
d. O que mudou nessa concepção. Os historiadores não acreditam mais em verdades absolutas, contidas nos textos escritos. Além disso, outras fontes históricas são importantes para produzir o conhecimento histórico.
e. Indique algumas fontes históricas que, no futuro poderão ser usadas para estudar a história da sua família. Álbuns de família, fitas de vídeo, cartas, diários, memórias dos mais v elhos.
2. O trecho a seguir escrito pelo historiador italiano Carlo Ginzburg. Leia-o atentamente e responda às questões.
“No passado,
podiam-se acusar o historiador de querer conhecer somente as ‘gestas dos reis’.
Hoje, é claro, mão é mais assim. Cada vez mais se interessam pelo que seus
predecessores haviam ocultado, deixado de lado ou simplesmente ignorado. [...]
A escassez de
testemunho sobre o comportamento e as atitudes das classes subalternas do
passado é com certeza o primeiro – mas não o único – obstáculo contra o qual as
pesquisas históricas do gênero se chocam. Porém, é uma regra que admite
exceções.”
Projeto
Araribá p. 22 3ª edição.
a.
Qual é a principal dificuldade encontrada pelos
historiadores para estudar as chamadas classes subalternas? A principal
dificuldade encontrada pelos historiadores para estudar as classe subalternas é
a escassez de testemunhos históricos que tratam desses personagens.b. Relacione o texto de Carlo Ginzburg ao aparecimento de estudos que privilegiam personagens históricas antes esquecidas, como as mulheres e os operários? No século XIX, os documentos escritos, especialmente de caráter oficial, eram os únicos admitidos pelos historiadores como fontes de pesquisa. Com esse critério, as camadas subalternas, ficavam excluídas da história , ou então eram estudadas unicamente sob o ponto de vista de outras classes. Com a transformação da ideia de fonte histórica ocorrida no século XX, outros materiais foram submetidos à análise pelo historiador, possibilitando o estudo da vida de pessoas comuns. Ao mesmo tempo, ao analisar diferentes fontes históricas e a ação de diferentes personagens, foi possível também recuperar a visão de cada grupo determinados processos históricos, e não apenas a visão das elites ou daqueles que escreviam os documentos. O texto de Carlos Ginzburg pertence a essa nova abordagem histórica relatada na p. 14, pois defende a inclusão do ponto de vista das classes subalternas entre os objetivosde estudo do historiador.
3. Observe o gráfico abaixo e responda as questões
b. O que se pode concluir, com base nesse gráfico, sobre o salário de homens e mulheres nas regiões do Brasil pesquisadas? O gráfico nos mostra que houve um aumento expressivo do rendimentos de homens entre 2003 e 2010. Porém, ele também nos permite constatar que as mulheres recebem menos que os homens e que essa diferença continuou ao longo do período medido.
c. Que estudo um historiador poderia realizar utilizando esse gráfico como fonte histórica? O historiador do século XXI pode utilizar o gráfico para saber as condições de vida da população brasileira durante a primeira década de nosso século. Ele pode comparar a quantia que um trabalhador recebia em média e o preço dos produtos básicos. Ele também pode conhecer a maneira pela a qual a sociedade brasileira avalia o trabalho feminino e como as formas de preconceito se expressam em diferenças monetárias.